8 de jul. de 2018

SÉRIE SOLIDARIEDADE COM O FUNDADOR VI de VI

Um texto e um assunto muito atual!
Aqui o leitor terá o privilégio de ler, analisar e meditar um excelente artigo sobre a pessoa do Fundador de Schoenstatt. Os autores, reconhecidos como schoenstattianos, alguns já falecidos, tentam responder à desafiadora questão de como compreender, amar, empatizar e seguir o Pai e o Fundador após sua morte. Ainda deixando-lhe inúmeras questões abertas sobre o desenvolvimento de Schoenstatt nos tempos vindouros. Devido à extensão do texto, a redação do NAZARÉ VIVO dividiu-o em pequenos capítulos em uma pequena série chamada “Solidariedade com o Fundador", facilitando sua leitura. Obrigado

Este artigo foi publicado no Regnum, 1 de fevereiro de 1999, p.5-15. Regnum é uma revista do Movimento Apostólico de Schoenstatt na Alemanha. Este artigo pertence a uma série que é publicada sob a responsabilidade do comitê de redação constituído pelas seguintes pessoas: P. Günther M. Boll, P. Ángel Strada, P. Lothar Penners, P. Rainer Birkenmaier, Bárbara Albrecht e Herta Schlosser.

A série de artigos quer, segundo o mesmo comitê, esclarecê-la, para chamar a atenção para alguns eventos ou tendências em que se descobre um desafio para Schoenstatt.

O motivo deste artigo é a comemoração do 50º aniversário de 31 de maio de 1949, terceiro marco na história de Schoenstatt.

Leitura essencial para um líder de Schoenstatt.

A tradução espanhola é trabalho do padre Horacio Sosa C. (falecido)
A tradução portuguesa é responsabilidade do padre Marcelo Aravena
                                                                           
Interpretar profeticamente de novo o herdado (continuação)

d) Pastoral pessoal
Nas comunidades de Schoenstatt, os responsáveis ​​por elas têm a tarefa de cuidar de todas as maneiras aos demais. "Condução por contato" é um princípio formulado já nos primórdios de Schoenstatt. Responsabilidade na liderança significa que você tem que se preocupar com todos e servir sua vocação e seu caminho de santidade. 

A responsabilidade pela condução é uma relação pessoal. O quê significaria aplicar estes princípios testados e verdadeiros ao trabalho pastoral que, sob pressão pela falta de sacerdotes, está sendo profundamente transformado? O padre é retirado da proximidade do povo por causa dessa transformação ou é incentivado a deixar certas tarefas administrativas para servir a indivíduos e grupos pequenos e inspiradores? Os padres são treinados para realizar a "condução de contato" (por meio da proximidade pessoal) e não de escritório? 

Essas formas de exercer autoridade não significam renunciar a ela, mas sua renovação, é um "novo nascimento" do pai na Igreja. Isto significaria também uma "pedagogia da confiança" acentuada que encoraja os leigos a contribuir, à sua maneira, com uma contribuição decisiva para a vida da Igreja. Os padres - que são relativamente poucos - tornar-se-ão cada vez mais funcionários que mantêm a organização da pastoral em certas áreas, ou decidem servir em primeiro lugar como "espirituais" à vida espiritual (interior) dos fiéis?

A orientação de acordo com a profecia do Padre Kentenich não oferece uma receita rápida. Pode, no entanto, fornecer critérios para determinar o que deve ser investido e o que pode ser salvo.

Essas poucas alusões mostram quanta força explosiva a "sociologia" de Schoenstatt contém, desde que não seja considerada apenas como uma regulação interna provada, mas como uma antecipação profética. O que foi desenvolvido pelo profeta "no laboratório" - por assim dizer - sob condições especiais, agora levanta a pretensão que se possa experimenta-lo em nível mas amplo. Se o simples fato de dar o passo, no pensamento, do laboratório para o espaço em grande demanda muita coragem, quanto mais a realização concreta.

e) Existência profética em uma Aliança de Amor
O Jubileu não deve apenas ajudar a iluminar de uma nova maneira o que vem crescendo. Quem quiser levar a cabo a missão de um profeta deve aderir intimamente ao profeta e de modo a viver ele próprio uma existência profética. Isto é caracterizado por uma vida "na realidade do sobrenatural". Somente a clarividência da fé, que deixa a segurança humana para trás, permite certa segurança na interpretação do tempo e dos caminhos de Deus. O profeta e sua mensagem podem ser entendidos apenas nesse espírito. Fé na Providência intensamente vivida é um exercício para isso.

A existência profética exige um salto muito arriscado, abandonando-se "cegamente" à direção de Deus e confiando no que Ele na história do profeta já fez. Aos discípulos do profeta, sem eles provocando conscientemente, os espera de algum modo também o destino de um profeta. E isto é porque a mensagem desse profeta provavelmente por um longo tempo ainda estará em oposição ao atual modo de pensar e de viver na Igreja. Sua mensagem pode despertar sempre novamente reações alérgicas em contra. Aos discípulos do profeta não devem viver pendentes elogios por parte da autoridade, ou reconhecimento pela opinião pública, porque isso arruina a profecia.

Na Aliança de Amor, como o Fundador viveu o 31 de maio de 1949, ele dá sua própria impotência e desamparo em uma entrega filial radical de si mesmo. É por isso que a parte contratante do além tem todas as possibilidades de usar seu "instrumento" para realizar a profecia.


A pergunta feita no começo, sobre as possibilidades de evitar o "inofensivo" e o "nivelado", nos leva à a forma schoenstattiana específica de relembrar: Solidariedade com o que aconteceu através de uma profunda renovação da Aliança.

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